O líder tribal escandinavo antigo era chamado de rei, do proto-nórdico
"kunungaR", que significa "maravilhoso jovem", e cada um desses reis selecionados tinha um exército pessoal composto principalmente de homens de sua própria tribo (família/kin).
Com o tempo, os reinos cresceram em tamanho e os feudos de diferentes tribos foram incluídos nos mesmos reinos. Eles, então, escolhiam um deles para ser o rei, e os demais líderes tribais eram chamados de "
erilaR (
Jarl)" ("homens"), ou, em inglês, "earl". O feudo do Jarl selecionado para ser o rei seria a capital do reino. Eles foram intitulados como "Lordes", do Inglês Antigo "
hlewardar", significando "guardas do alimento". Cada Jarl tinha o direito de manter 40 "
housecarls" ("homens da casa"), cada um deles também intitulados como "Lordes". O número de
skuþelswainar ("rapazes da mesa") que eles poderiam ter era ilimitado, ou melhor, limitado apenas pela riqueza do Jarl. Como o nome sugere, a estes homens era permitido sentar-se à mesa do Jarl em sua casa. Nos anos posteriores, esses homens foram chamados de "
cavaleiros" e foram intitulados como nobres. Cada Jarl também poderia ter muitos "
gastir" ("convidados"), ele poderia pagar para entreter, e estes homens trabalhavam como guardas, em sua propriedade ou vila ou feudo. Eles não eram autorizados a jantar com o Jarl à sua mesa, porque naturalmente não eram (ainda?) "rapazes da mesa". Finalmente, o Jarl tem uma série de "
karteswainar" ("meninos de cera da vela"), que, anos mais tarde teriam sido chamado de "
escudeiros", e como o nome sugere, eles eram usados para tarefas menores na propriedade, como manter todas as velas acesas, e para a execução de tarefas.
Já sobre a área militar do governo escandinavo, os vikings, poderiam ser qualquer homem disposto a lutar pela sua nação e sua cultura, desde o
Jarl até
Escudeiros, com exceção de alguns postos da hierarquia religiosa, o qual serão citados em outro tópico.