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Medieval Legends 2013
 
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 Westsun, o Castelo de Gherant

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Gherant Daqn
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MensagemAssunto: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jun 26, 2013 12:17 am

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Está localizado a Oeste de Londres, em uma área menos usada pelos locais para servir de residência pessoal/ponto de encontros entre os membros da família e/ou políticos cujos interesses são similares. Embora mesmo assim, Westsun compõe-se de algumas salas com tamanhos considerados colossais (e dentro vários móveis únicos, não provindos de algum local diferente OU cultura diferente com tapetes suntuosos sobre pisos em madeira nobre), alguns pináculos que erguem-se a pelo menos cem metros do chão (estes são usados só como vigia e mais nada), quartos para os residentes, quartos para hóspedes/convidados, sótons, bibliotecas requintadas, passagens secretas e alguns acessos subterrâneos. O filho mais velho de Doocy - Gherant - reside em paz por aqui junto a sua família. Ao redor do castelo, existe uma floresta densa, provavelmente para mascarar aos intrusos onde ficam as reais entradas em direção ao seu interior.

E armadilhas estão dispostas para que nenhuma visita ameaçadora possa ter acesso ao interior da estrutura. Assim como Summersun, a estrutura principal parece ser moldada em enormes blocos rochosos, porém graças à idade menos antiga, foram, com ainda mais perfeição, dispostos entre si. Há alguma massa como areia misturada a rochas trituradas e argila por dentre as rochas, tampando quaisquer frestas. Todos os quartos possuem suas iluminações próprias, fornecidas por velas em posições únicas. A aparência tão conservada do castelo remete apenas a um fato: que ele foi construído durante os últimos 250 anos e não teve tempo de presenciar as ações do tempo em larga escala, embora Gherant cuide do local mais que ninguém.

ÁREA EXTERNA

A área externa ao castelo é composta por quatro campos reservados apenas à plantação e colheita de grãos, com rodízio para evitar exaustão do solo. Uma zona secundária vista terminando ao que parecem manjedouras e cercas muito vastas é usada para pecuária, já que Gherant se delicia sempre quando pode de suas carnes mais variadas. Existe um certo caminho que sai do castelo e segue até um "monastério" Pagão, pelas quais ele costuma dar oferendas aos deuses sempre quando possível. Tal monastério foi construído para ser idêntico a uma igreja católica - assim dificultando sua identificação como um não-Cristão. Do monastério, a estradinha segue rumo à "Casa" da propriedade que, de fato, é usada para abrigar os camponeses durante tempos muito frios.

Um moinho usado para triturar quaisquer grãos colhidos durante o ano é presente. Este é grande, feito em madeira, ergue-se imponente por cima das folhagens que o cerca. Parece ser operado constantemente por escravos recrutados pessoalmente pelos servs de maior valor para Gherant. Seguindo do moinho, a estradinha chega, teoricamente, onde os camponeses, ou trabalhadores "livres", residem em suas próprias casas em espécies de vilas locais inteiramente ligadas ao seu senhor. São 45 camponeses. 30 casas ou mais. E a maioria permanece desocupada durante um dia inteiro.

Ao centro, não existe necessariamente um rio, mas dois córregos largos o suficiente para proverem aos trabalhadores peixe e alguns complementos alimentares a mais de que eles precisam para manter-se produtivos durante o dia. A área é livre. Pode ser usada por quaisquer servos. 

E como é norma para todas as grandes propriedades, existe uma floresta circundando-a em seu extremo limite, delimitando onde outras coisas devem começar (como os campos ingleses propriamente ditos). Poucos passaram pela florestinha em direção ao mundo de fora, a maioria apenas ordenada ou permitida por Gherant, e por tempo muito curto.


Última edição por Gherant Daqn em Qua Jun 26, 2013 3:58 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jun 26, 2013 3:25 am

*O dia está chegando a um final determinado, mais uma vez um dia de tarefas foi, de fato, cumprido por Gherant que, sem sombra de dúvidas, agora já conhece um pouco mais a respeito da população que o cerca, nativa ou não da cidade de Londres. Não tem problema, pensa, pois qualquer Inglês tem sim sua responsabilidade. Qualquer cidadão, até mesmo os menos colaboradores perante a Lei, são de sua guarda. Mas observou o pôr-do-Sol tranquilo, as cores diferentes pelos céus são inspiradores, abrem novas portas ao que, dentro dos anos, irá ocorrer: os Descendentes de Arthur serão substituídos por sua família, assim espera, iniciando um novo capítulo no governo Britânico que parecerá muito mais firme e trará aos Ingleses o prestígio de tanto tempo procurado e, ainda sim, ainda não atingido por razões de controle.

Não teme uma guerra, elas são realmente bastante comuns por aquele momento hstórico. Pessoalmente já acompanhou algumas várias. Viu a queda de um dos Impérios Romanos pelas invasões Bárbaras, tomou em mente o quão perigosos podem ser outros povos desconhecidos. O pai havia visto ainda mais coisas, já que tinha nascido pelo ano 150 e pouco antes de Cristo. Suspirava mais uma vez, pensando nos deveres a serem feitos ao chegar até seu castelo. A charrete, ou caravana, andava pacificamente por dentre as estradinhas traçadas em direção aos campos quando, por fim, já podia enxergar onde está o castelo. Continua conversando, especialmente com Hughes. O assunto parece ser quase a mesma coisa de sempre, a situação militar Inglesa tanto por terra como pelos mares. Está um pouco satisfeito, oras está pouco satisfeito.

- É como eu andava falando, Hughes. Se o país não tem nenhuma organização militar a não ser aquela coisa cristã que CHAMAM de ordem militar, estamos roubados.

- Pois é.

- "Pois é" não. Eu vou começar a montar nossas defesas e exército memorável. Ordem dos sei lá de Cristo? Não... Não passam de uma guerrilha. Precisamos mostrar que temos muito mais a oferecer aos cidadãos que um bocado de crentes se fingindo de soldados. Nós iremos consolidar o Exército.

Daqn não estava indignado, mas não passava por sua cabeça como os Cristãos se meteriam tão discaradamente nos ranks militares ao ponto de conseguirem fixar uma tão "conhecida" ordem militar pacata e parca de recursos. Ele não pensava apenas em deixar a Inglaterra "imune" de ataques provindos do centro Europeu. Queria protegê-la do Norte, Sul, Leste e Oeste. Quaisquer um que ousassem. Quaisquer forças. E tinham os recursos mais do que precisos para aquilo ser uma verdade... Os nobres é que não sabiam como usá-los. Mas ele mudaria a realidade.

Passavam pelos portões do castelo naquele mesmo instante. Uma brisa estava a soprar no rosto de todos e, assim como Hughes, Gherant descia, calmamente, em direção ao complexo habitacional da residência. Era tudo enorme, mas havia se acostumado de tempos. Passava pela florestinha encobrindo as entradas do castelo, sempre com seu conselheiro acompanhando. Num dado momento, dentro da sala principal do castelo, ele falava, procurando manter foco no assunto e iniciar todas as atividades LOGO:

- Trace um plano militar para que eu possa mexer e por em prática. Mas não exagere: a situação não aparenta ser tensa por enquanto.

- Certo. Dentro de algumas horas, terá o que deseja. E Gherant!

- Fale.

- Quanto aos navios...?

Pensava um pouco.

- São essenciais porque somos uma ilha. Priorize as forças navais.

E se despedia, finalmente, daquele homem. Gherant passava pelo corredor principal da moradia, onde parecia perceber que a esposa, cansada do trabalho que teve naquele dia tão cansativa, descansava em seu quarto. Sorri. Segue diretamente à sala principal, que, além de recheada por livros considerados raros, é um centro indispensável para estudos e planejamentos enquanto a sós. Pega uma pena, aquela que ele costuma usar para escrever suas cartas ao pai. Mas não escreverá nenhuma por agora. Traçará planos para que toda a ilha Inglesa possua uma proteção e capacidades de ataques decente. Não sabe direito o que Doocy quer, apenas aparenta estar seguindo algumas ordens desconhecidas, que sim, serão descobertas muito, mas muito em breve.*
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jun 26, 2013 11:06 pm

Margaret-Brittin Daqn, mulher a quem Gherant é casado a não mais que dezoito anos apenas pode até estar descansando. Ela é uma das pouquíssimas mulheres a terem suas mãos diretamente na política do país e as demandas da atualidade já estavam sendo um problema desgastante a todos, mas várias cartas recentemente enviadas rumo ao castelo estavam cada vez mais e mais empilhadas por pelo menos duas mesas e meia até quase uma das paredes internas adjacentes à saída em direção ao corredor principal da moradia - é claro, quantidade inimaginável de coisas haviam acontecido durante as duas semanas ou mais que se passaram, incluindo removação da antiga Nobreza em ao menos metade. Uma revolução até poderia tomar conta das ruas de Londres mas, visto a falta de coragem discarada dos políticos, ela aparenta não estar nem mesmo em formação e será algo bastante útil.

Stanley Olderson Daan Daqn, irmão mais novo (e por hora único irmão de Gherant já que Qilliam não havia sequer nascido) possuía apenas 22 anos, mas estava ajudando e muito Doocy com as picuinhas do governo. E, presumidamente, Daqn. Gherant pode ver que ele está presente pelo recinto. Esteve aguardando por sua chega desde algum tempo - levantou-se calmamente ao vê-lo. Chegou próximo, cumprimentando, esboçando sorriso de satisfação. De jeito ou outro, havia tomado nota dum exército sendo formado próximo a cidade de Londres entre alguns reinos distintos, que estavam apenas perdendo mais e mais sua influência em prol do governo unificado. Não demorou a falar algo, mais um tipo de reporte quanto ao que está ocorrendo lá fora:


- Espero eu que tenha capitado as notícias mais recentes, meu irmão. Segundo elas, estão formando um exército grandioso entre Londres e os reinos, ou feudos, agora pareço não me lembrar direito, que, no presente momento, estão tendo influências diminuídas a uma escala nunca antes vista.

- Ah sim! - Pausava brevemente. Havia se lembrado da questão do Parlamento. Havia um número de políticos corruptos muito menor por aquele momento, uma revolução não pública, mas secreta estava tomando dos nobrezinhos relaxados suas posições de destaque por toda a Inglaterra. - O Parlamento. Metade dos representantes estão em direção às ruas. Foram retirados. Parece-me que o vô está conseguindo exatamente as coisas que haviam sido planejadas?

- Começo a crer que sim. So, what we do next? - Parecia estar confuso, mas ao mesmo tempo muito interessado. Aquela situação pela Europa em breve se tornaria notícia a nível continental. Mas, estranhamente, não era uma obra direta dos Daqn e ele sabia daquilo. Então, o que poderia estar causando uma brusca diminuição duma camada que antes foi, era, e permaneceu quase indestrutível por tantos séculos? Simplesmente é impossível saber. Ou até mesmo dizer com certeza.

Stanley sentou-se em uma das cadeiras em madeira forradas com estofamento de primeira e esperou as reações devidas do irmão. CLARO que ele havia cogitado todas as reações possíveis, estaria preparado para lidar com cada uma delas sem maiores preocupações. E, ainda por cima, SABIA quais eram as maneiras de se lidar com Gherant quando ele estava um pouco irritado. Procurou não observar diretamente seu rosto. Ele não gostava. Esperou as respostas devidas sem conversinhas indevidas.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQui Jun 27, 2013 2:15 am

O futuro Lorde pareceu medir seu próprio irmão dos pés à cabeça com olhares não apenas vidrados, mas concentrados. De qualquer forma, sua visita era esperada graças a um comunicado recebido alguns dias atrás, apenas pensou Gherant sobre qual maneira ele usaria para chegar até seu castelo, visto que... As rotas de acesso até ele eram, sem dúvida alguma, restritas apenas aos realmente familiares àquele trajeto. Provavelmente teria sido trazido pela guarda do castelo de Doocy, já que... O próprio pai não costumava deixá-lo ir a qualquer lugar sozinho. Ainda mais cruzar distâncias equivalentes a alguns bons milhares de metros da própria residência, como era seu caso.

Passaram-se alguns segundos. Tudo o que fez Gherant foi sorrir e convidá-lo a nada mais do que se sentar. Considerava Stanley ainda muito novo para se enturmar naquele tão perigoso mundo chamado política mas, se fosse para cumprir os interesses centrais do próprio pai, então ele é confiável: caso contrário Doocy jamais teria permitido sua mera ascenção a um auxiliar de escritório no Parlamento. Ordenou a dois empregados que, sem causar muito barulho, fossem buscar vinho e alguns comes e bebes. Estava na hora duma refeição quase considerada de fim de tarde, uma das mais consideradas por Gherant. E, por fim, mantinha-se sem maiores expressões faciais: não queria passar falsas impressões ao irmão (seja lá quais elas fossem).

- Stanley... Seja bem vindo. E não parece óbvio? Óbvio que um dia o pai começaria com mudanças tormentadoras contra a própria Nobreza?

- E o que você crê que sim? Eu preciso de pessoas esclarecidas para reproduzir o que ele deseja.


Se Stanley conseguiu observar com atenção, o Grande Salão pelas quais estavam era nada mais, nada menos do que a própria sala de jantar, embora algumas mesas tenham sido postas mais ao fundo para suportarem a massiva carga de cartas que era geralmente recebida dentro do castelo. O teto possui ilustrações rústicas. Ao centro, não apenas um, mas três ou quatro lustres imensos consolidados pelas pedras preciosas mais raras do UK estavam acesos, iluminando claramente toda a região. As pinturas ao teto talvez tivessem pouca ou nenhuma importância para Stanley por ele ser jovem, mas para Gherant, eram o motivo principal que punham suas crenças religiosas em dia: eram os deuses. A cultura da Inglaterra que não morreu para sua pessoa.

Até doze mesas eram presentes, com a maior construída acima do nível das outras. Por ela, os nobrez se sentavam durante ocasiões grandiosas. Pelas outras, convidados casuais e amigos de Gherant podiam confraternizar juntos cada momento conquistado pelo país. Os talhares eram enormes, todos compostos por ouro. Pedras preciosas como diamantes haviam sido cravadas para conferir melhor visual aos pertences. A riqueza de detalhes não restringia-se apenas a isso, já que as mesas propriamente falando, abaixo de seus panos vermelhos vastos, eram compostas por cenas variadas sobre a Mitologia local com deuses espalhados por todos os cantos.

Estátuas pagãs ou não (mas não-Cristãs de qualquer jeito) podiam ser vistas acima das cabeças dos dois em um nível especialmente construído para elas, ao redor das mesas e, claro, pelas colunas que sustentavam o Salão aos fundos. As situadas pelas colunas eram as maiores: deviam conter pelo menos três metros de altura e representavam deuses diferentes. Uma estátua ao centro era a maior, provavelmente porque representava o deus OU divinidade principal de toda a Mitologia/Cultura Original Inglesa. Esta media 4 metros e meio de altura. Mas não sonhava em chegar ao teto, que era extremamente alto aquele ponto, talvez 45 metros ou mais do chão.

O Grande Salão havia sido limpo há poucas horas, então exalava um cheiro novo. Os tapetes dispostos pelo chão, mosaicos artísticos por si mesmos, estavam perfumados. Não havia cheiro ruim por ali. A atmosfera do ambiente parecia ser uma das mais agradáveis... De toda a Inglaterra. Observando as várias características do interior daquele salão - até a enorme coleção de 20 mil livros ou mais da biblioteca principal que era mantida dentro do Castelo - Gherant se perguntava algumas coisas sobre a situação política do país e, talvez, não havia entendido direito por que os Nobres sairiam tão rápido do governo daquele jeito. Pressão, só pode. Pena de morte. Mas respondia:

- We must be carefull. Não é comum a Nobreza deixar de assumir o Parlamento assim. And worst, we must track where these politicians are going. Temo que haja um fluxo para fora do Reino Unido, o que, naturalmente, traria preocupações ainda maiores. Por hora, vou entender da maneira esperada, estamos nos sucedendo. Ao mesmo tempo, como deve saber, estou organizando um Exército.

- Aquela OCC não presta para defender um país. Eu fico me perguntando por que essa tão ridícula Igreja pensa que consegue, e pode, meter as mãos na defesa nacional inventando essas guerrilhas de quinta categoria para proteger esta ilha.


Doocy precisaria retornar ao Reino Unido e consolidar o novo poder, esta era a tão precisa verdade e Gherant sabia muito bem daquilo. Sem ele, a população provavelmente se rebelaria muito fácil, porque onde estariam os governantes? Desapareceram do nada? Populações sem controles se tornam anárquicas tão fácil quanto uma criança pode ter seu doce retirado por um adulto. A população pode ser, e é, algo perigoso. TEM o poder em si para controlar situações numa maneira jamais imaginada pelos reis, imperadores e até mesmo pelos senhores feudais. E antes que as coisas pudessem sair fora de controle, era esperado que eles retornassem. QUEM assumiria o Parlamento? QUEM teria mãos quanto as LEIS reformadas? QUEM protegeria os Anões? Os Elfos? QUEM daria unanimidade total à população independente de ser nobre ou plebeu? Apenas Doocy possuiria a capacidade. Gherant ainda era um pouco despreparado. Precisava aprender mais com o próprio pai - antes de se tornar alguém firme na área política...
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jun 28, 2013 12:29 am

Stanley sempre gostou da casa do irmão, mas agora, graças aos acontecimentos gerais espalhados por todo o UK, não teria tempo de observar se Gherant havia ou não posto algo mais dentro daquela sala. Provavelmente uma nova dinastia em pouco tempo tomaria conta daquela ilha e, se fossem eles, estaria preparado para aguentar as novas pressões - especialmente dos países vizinhos, que sempre, de um jeito ou outro, quiseram atacar uns aos outros à justificativa de várias coisas nem sempre bem entendidas. Gherant ao menos estava sério, pensou e percebeu Stanley, não poderia ser contrariado ou seria digndo de perder sua paciência. Estava levemente irritado, especialmente com a ida repentina de seus pais aos territórios Nórdicos sem justificativas muito concretas.

De qualquer forma, partilhou do mesmo pensamento: Doocy e Dannah PRECISAVAM, quase a todo custo, retornar daquelas terras Vikings para assumir o que possivelmente seria deles por direito após uma cansativa guerra política que durou pelo menos vários e vários séculos. Sentava-se em uma das poltronas mais confortáveis, não permanecia muito acanhado, nem precisava. Mas a posição de superioridade do irmão teria de ser respeitada - independente se ambos fossem muito próximos. Para Stanley, nada foi assim tão óbvio: ele nasceu muito recentemente e quase observou a repentina mudança começar pelo UK. Não o procedimento.


- Eu não achei tão óbvio desse jeito, meu irmão. Provável é porque nasci muito por agora e não acompanhei a trajetória do pai quanto a isso.

- Eu creio que precisaremos vigiar os políticos. Tenho evidências de que eles irão se unir às outras nobrezas alheias da Europa e causar uma bela briga interna para tentar retirar o responsável do poder antes que ele, ou ela, se torne um tirano. E ah Gherant, todos sabem que a OCC não é uma organização militar a altura de um exército verdadeiro.


Pensou um pouco.

- É por isso que uma Petição foi assinada e aceita pelo Parlamento esses dias atrás para remover o direito da Igreja de por suas mãos nas forças armadas nacionais. Igreja cuida de religião. Os militares cuidam do exército. É uma diferenciação que aparenta não ser tão bem entendida pela Nobreza.

- E eu sei que não é comum a Nobreza simplesmente sair relativamente quieta! Mas quem sabe a influência do pai já chegou ao ponto de...?


Aguardou quaisquer reações por parte do irmão que, calmo do jeito que estava, até não responderia tão cedo. Mas pensava Stanley que, estando o UK dentro dos conformes, seria até FÁCIL suportar uma guerra quando ela viesse. Não seria questão de que, mas de QUANDO; guerras por aquela época costumavam ser bastante comuns e não seria agora que elas iriam dar uma espécie de trégua.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSáb Jun 29, 2013 12:44 am

- Provavelmente não seja óbvio for you because you don't have access to the documents responsable for this political changes. Porém uma coisa eu garanto: arquivados dentro do Parlamento não estão, ou não estariam aos poucos entrando em vigor. A camada menos... Hum... Menos "favorecida" pela pouca ou nenhuma mudança social está assaltando nossas ruas com comemorações, embora eu esteja cético de que elas VÃO ser efetivas para algo. Pessoalmente eu duvido. Muito.

- Esteja certo que a nova camada governamental a cementar aquele Parlamento virá para tampar quaisquer fraquezas correlacionadas ao novo governo. Lógico que nenhum tipo de controle é cem por cento garantido, mas durante ele, espero observar algo duradouro. Eu ainda preciso conhecer pessoalmente os eleitos, mas tenho meus receios de que estamos nos expondo muito aos olhos traiçoeiros da Europa externa. Sim!
- Gherant estava bem apreensivo ao tratar de assuntos como a Igreja, já que ela era, na maior parte das vezes, o órgão mais detrimental observado desde que o Cristianismo havia começado não mais do que 750 anos antes ou por aí. Sabia da petição melhor do que ninguém, chamava-a de "A Petição dos 250", relacionando-se aos Nobres responsáveis por ratificá-la sem medo e sem receio de uma perseguição posterior que, segundo Gherant, não ocorreria, porque os Ingleses já estavam preparando contra-ataques.

- A petição foi um documento, um plebiscito eu diria, embora sejamos nobres, assinado pessoalmente pelos Ingleses conservadores a respeito do domínio da Igreja sobre alguns aspectos referentes ao Estado.

- Até mesmo eu cheguei a assinar. Para que iremos temer? Um país almejando sua própria forma de controle não precisa depender de uma instituição religiosa universal. E outra! Eu, você, o pai, nós não somos Cristãos.
- E mais uma vez a questão da OCC. Gherant sim, exibia um pequeno e curto sorriso que passava tão rápido quanto havia começado. Sabia ele que a guerrilha provavelmente permaneceria - a menos que - um dia - o Cristianismo fosse destruído pelo UK e substituído por alguma outra religião com dogmas e crenças diferentes. De qualquer maneira, a Ordem dos Cavaleiros de Cristo ficaria em sétemo plano durante a reorganização militar inglesa. Ele não tinha nada a perder. E não perderia tempo com aquela coisa, como costumava dizer.

- Os militares VÃO cuidar do exército daqui pra frente.

- Será decreto nacional e todos terão de respeitar, sob, eu acho, pena de morte. E eu não sei até onde a influência de Doocy chega em nosso meio, Stanley. Vai ver que sim, vai ver que não. Tudo é relativo.


Aquietou-se novamente, esperava pelas respostas devidas do irmão quando o cheiro das comidas, aos poucos, começava a invadir toda a Grande Sala, de seu começo, ao seu final. Provavelmente viriam alimentos de todas as qualidades preparados especialmente para o encontro, mas Gherant se mantinha pensativo quanto a situação presente não apenas em Londres, o UK não era formado apenas por aquela cidade, haviam cidadelas, outros mais avançados centros urbanos e vilas espalhadas grandemente. Até mesmo existiam reinos - estes em separado - marcando o mesmíssimo território - a mesmíssima ilha. O que seria deles quando o poder se centralizasse? Sumiriam e seus governadores não seriam mortos, mas receberiam algum cargo de destaque dentro da nova hierarquia Inglesa caso eles... Merecessem, não meramente precisassem ou quisessem.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeTer Jul 02, 2013 12:15 am

Stanley assentiu com a cabeça em positivo, entendeu perfeitamente o que Gherant quer e fará com respeito ao Reino Unido, mas toda mudança possuía consequências e eram tais consequências que gostaria de saber e mal tinha como saber, pois as pessoas, os plebeus em principal, pareciam instáveis demais por aqueles anos. Ora estavam acomodados, ora... Eles simplesmente explodiam revoluções malucas, guerras com mortes inimagináveis e os mais vários tipos de execuções, até mesmo por fogueira em praça pública. Se os ingleses não fosse ignorantes, pensava, então dariam jeito de contornar a situação e não causar os problemas pelas quais tanto martelavam a cabeça do jovem. Mas antes de se perder em pensamentos, precisava avaliar as coisas da maneira pelas quais elas precisavam ser vistas e consideradas. Observava Gherant por longos minutos, sabia que o irmão poderia ser bem mais novo caso não se esforçasse tanto com a política daquela terra.

Mas a chamavam de terra sem leis. Uma terra sem leia não era digna de competir com os maiores impérios pela supremacia da Europa jamais em sua história, e isso precisava ser, sim, alterado. Talvez era o que Doocy sempre quis desde que começou a acompanhar as primeiras movimentações da colonização inglesa vários séculos atrás. É provável que ele, de fato, tenha se tornado imensamente preocupado em formar uma das primeiras, fortes, não apenas bem estruturadas como tecnológicas, civilizações para seu tempo. Mas não se sucedeu tão bem: a ilha ainda sim era um país comum, possuía poucas leis, precisava ser mexida praticamente do zero. Então, como pensou Stanley novamente, era muito provável que veio Gherant, seu filho mais velho e experiente, para presidir sobre Londres e acertar as pontas dentro do Parlamento para que a história pudesse fluir REALMENTE daquele ponto adiante. É, até que parecia ser convincente.

Stanley respondia, mas brevemente:


- Então ótimo. Esperemos pelos resultados, meu irmão.

E se calava mais uma vez, pensativo, provavelmente duvidoso ou não, que toda aquela reforma levaria pelo menos alguns séculos para ser cumprida porque poderia muito bem ser interropida por ataques, por atrasos gerados em relação a guerras, por quaisquer e menos esperados fatores, até mesmo tempestades. Ou invernos muito rigorosos. Stanley procurava ser otimista, mas precisava ponderar as possibilidades e não podia ser apenas positivista a todos os momentos. Ele era realista. Diferente da maioria das pessoas, que tinham problemas sérios de enxergar a realidade como ela era, não aceitando dificuldades como parte corriqueira das coisas. Mas, pensava consigo mesmo, a Inglaterra talvez iria, de fato, crescer MUITO.

Mas quem tomaria conta das terras na Escócia? Precisaria ser alguém da família, claro, já que ela seria considerada fundamental no controle completo do território sem maiores competições, assim esperava, porque aquele momento de aparente paz entre as nações devia ser apreoveitado. Esperava pelas reações do irmão, ao mesmo tempo sentia aquele cheiro todo de comida se propagando por ali. Esperava por bons alimentos, lógico, pois Daqn nunca, JAMAIS em sua vida, serviu alimentos de segunda ou terceira qualidade. E cruzava os braços. Queria apenas que o tempo passasse.
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Gherant Daqn
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jul 03, 2013 12:47 am

Chegada a comida (carnes de porco e vaca MUITO BEM preparados, com os mais picantes e gostosos temperos da região), Gherant começa a comer, mas com classe: ele não mastiga de boca aberta, tampouco fala com boca cheia ou expressa ações típicas da plebe como má postura e liberdade excessiva. Mas ouve os dizeres muito breves que seu irmão disse, SABE que os resultados serão os melhores... SE eles trabalharem daquele jeito e firmeza. Mas sabe Daqn das coisas, sabe que Stanley quer perguntar alguma coisa mais, e sabe que essa coisa a mais está meramente relacionada à situação da Escócia. No caso, sem dúvidas, será preciso alguma pessoa da família administrando o país. E não existem muitas notícias de que as coisas por lá estejam desandadas: apenas a própria Inglaterra é que aparenta sofrer danos graças às mudanças políticas.

Stanley é novo demais para assumir quaisquer coisas relacionadas ao controle duma região inteira, já que os procedimentos são complexos e precisam ser muito bem vistos. A possibilidadade recai sobre seus próprios filhos Gheorge e Lyyn, novos, mas cada um experiente o suficiente para conseguir controlar uma nação da maneira precisa. Os dois têm 79 e 82 anos pela atualidade, não chegaram a ver muitas coisas do passado, mas foram rigorosamente treinados tanto por Gherant como Doocy para serem exímios chefes de Estado quando fossem mais velhos. Mas com 22 anos apenas, Stanley precisa estudar a controlar governos, pouco entende sobre o sistema. Daqn sorri, claro, sabendo que todas as possibilidades estão postas e precisam ser aproveitadas. Engole cuidadosamente sua comida, suspira, bebe um vinho.

- Ah é. O Reino Unido é composto pela Escócia, also. Um castelo escocês será feito e um de meus filhos assumirá aquele país por bem ou por mal. Nós sabemos que as coisas por lá estão muito boas, que lá parece ser o exemplo para nós Ingleses. Então estarei eu despachando alguém dos dois para assumir aquelas terras.

- Precisamos de um reino UNIDO ao pé da letra. As terras dos Elfos e dos Anões já têm os seus respectivos governantes, então de nada serão mexidas, afinal... Anões têm direito de controle sobre o que possuem, muito igual aos Elfos. E eu penso em viajar até a terra dos Anões pelo menos, há anos não visito aquele local e gostaria de saber como tem ido.


Mas ainda pensa em trazer de volta Doocy e Dannah, seus pais, de volta ao UK. SIM - embora os AVÔS (Nmaár e Christaaf Daqn) estejam controlando as coisas pela Inglaterra enquanto os dois viajam e mantém foco pela Escandinávia, pensa Gherant que, graças às suas idades respectivas, não irão durar por muito mais  tempo e precisarão ser substituídos logo. Estão "governando" as mudanças governamentais inglesas diretamente do castelo pertencente ao pai. E estão auxiliando Stanley a se tornar uma pessoa culta, e crítica, em relação ao mundo em que vive. Mas não durarão para sempre, isso é o que importa. Pensativo, Gherant come, calado, a carne de porco e os bifes de boi. Mistura-os em condimentos sempre quando pode.

Aponta seu enorme garfo, limpo antes, em direção ao irmão. Talvez queira falar algo - o que, não se sabe. Coloca o objeto novamente pela mesa. Suspira, um movimento bem normal para sua pessoa. Sim, Daqn lembrou-se da situação que abrange uma multitude de coisas, lembrou-se até mesmo das futuras quests que fará em direção ao centro da Europa para obter informações diretas sobre os países Cristãos e se lembrou que vai ter uma potencial grande participação nas guerras que ainda virão, mas como Nobre e uma maneira diferente de General. Fala alguma coisa, enquanto limpa a boca para não parecer mal educado perante outro nobre:[/b]

- O que nossos avôs têm exatamente te ensinado, Stanley? Não os acha um pouco... Hã, anciãos demais para ensinarem coisas? Duvido muito que seu aprendizado vai chegar a um final definido nas mãos deles, por isso preciso dos pais novamente por aqui.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQui Jul 04, 2013 11:14 pm

- Eles têm me ensinado a crescer como um Daqn, meu irmão. Eu acho que não preciso falar muito mais do que isso, já que eles são como nossos pais em nível de sabedoria e conhecem até mais... Porque viram ainda mais coisas acontecendo.

Tão bem vêm ensinando seus avôs a respeito do país e sua história que, sem dúvida, o rapaz se tornou um grande conhecedor da história local, mas vem usando dessa mesma sabedoria para ajudar a reorganizar o povo Inglês OU, ao menos, do UK, concordando em gênero, em grau e em número com quase todas as coisas ditas por Gherant. Claro que ele não concordaria completamente por ter as próprias noções e ideias do que está ocorrendo. Claro que Stanley tem as próprias opiniões, pensa diferente do irmão, não é obrigado a concordar com as coisas que ele pensa em sua totalidade. Experimenta um pouco da carne de porco, ela é aparentemente deliciosa ao estilo esperado por ele quando pensou em algum alimento para consumir. As outras variedades de carnes são, claro, experimentadas por igual. Todas são aprovadas sem maiores reclamações, mas ele não entende direito quais os motivos do irmão estar perguntando aquelas coisas tão diretamente. Aparentemente conhece seus avôs. Não tem motivos para estar questionando - a menos que, de fato, esteja preocupado pela IDADE dos dois.

Velhos estão, isso é verdade. Não devem ter mais do que uma década ou até menos para viver. Mas mesmo assim são uma das pessoas mais lúcidas pelas quais Stanley já teve a oportunidade de conhecer e conversar, é grato por ter nascido a tempo de vê-los em vida e contemplar daquilo que sabem. (Qilliam, quando nascer, não será tão sortudo: os dois já terão-se ido há pelo menos algumas boas décadas, bem como a maioria do que hoje eles sabem) Pensa um pouco, sabe que Gherant odeia pessoas mal educadas que falam com a boca cheia ou com alimentos na boca, até porque, segundo as normas e os costumes tradicionais adotados pela família desde o tempo em que chegaram à Europa, conversas à mesa precisam ser limpas, sem desacatos à nobreza. De qualquer maneira, admira ainda mais o local e suas novas coleções artísticas provavelmente adquiridas por Gherant durante tempos muito recentes. E escuta a respeito das pessoas que irão tomar conta da Escócia, ou da outra parte do UK. Levanta um sorriso. Sorriso de verdade. Sem ser algo amarelo ou de desgosto. Responde:


- É. Seus filhos, que são velhos o suficiente para conseguirem governar alguma coisa e, ao mesmo tempo, ter a maturidade necessária para controlar situações difíceis. Eu fico até admirado por sua disposição, Gherant.

- Mas onde eles estão? Não os vejo há semanas. Não me diga que saíram por aí para caçar?


Caçar costumava ser um hábito intrínsico adotado pela família desde os primórdios da sua existência e não existia nada melhor para passar o tempo... Ou para trazer à mesa as variedades gastronômicas pelas quais eles todos se esbanjavam. Stanley havia saído para caçar apenas uma vez com o pai, não gostou muito. Preferiu pescar, considerava aquilo mais "civilizado". Tanto que conhecia perfeitamente a geografia local com relação aos rios e riachos da região, até mesmo sabia dizer quais eram os mais propícios para se pegar as variedades de peixe mais saborosas possíveis. E geralmente saía para pescar em grupos de amigos, não grupos familiares, provavelmente porque era jovem e queria aproveitar sua juventude da melhor forma possível antes que se tornasse velho, precisando assumir novos compromissos e novas responsabilidades. E esperou pelas reações do irmão. Ele não sabia exatamente se Gherant responderia da maneira esperada, mas qualquer resposta era de bom grado.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jul 05, 2013 11:11 pm

- Ensinado a crescer como um Daqn... Que proeza. Acho eu que mesmo aparentando os cento e quarenta e poucos anos comparados a um ser Humano, eles são lúcidos até que demais para lhe ensinar algo útil.

Parava a fala para comer algum outro pedaço da carne de porco, agora observando carnes de carneiro e bovina, especialmente preparadas, chegarem até sua mesa. Comia em silêncio, evitava rir, evitava puxar assunto. Tampouco mastigava o alimento com boca muito aberta, era falta dolorosa de educação para a família. Engolia antes mesmo de beber uma tragada inteira de vinho tinto produzido por suas terras mesmo e vendido para Londres às quantidades inimagináveis pela qualidade. Porém o vinho que bebia possuía 300 anos... De fermentação... E era uma das bebidas mais prezadas por todo o Reino Unido, sem nenhum tipo de dúvidas. Mas mantinha-se sério, pouco era de rir, tampouco sorrir. Na verdade... O que parecia diferenciar os avós dos pais estava apenas em nível de experiência. Haviam os dois presenciado fatos muito anteriores a todas as coisas que hoje viviam.

E eram altamente consultados pela população Nobre local para algumas coisas: seu avô porque era Mago, sua avó porque amava ser uma pessoa de prever tudo. Lógico que Gherant desacreditava quaisquer previsões por ela feita, mas procurava não desmentir - ou acabaria com o que mais gostava de fazer. Após, escutou calmamente Stanley dizer a respeito dos próprios filhos. Não estavam caçando, não por aquela época, não sua filha... Apenas Gheorge havia saído para a temporada, gostava de mostrar-se o mais destemido quanto aos animais daquela região. Parecia não temer ursos, tampouco lobos e quaisquer criaturas capazes de atacá-lo. Usava uma espada como ninguém. Havia sido treinado pelo próprio pai, já que sempre era importante levar consigo algum tipo de arma durante suas viagens graças aos perigos em potencial pelos percursos. Dizia:

- Não é que estão velhos. Eles apenas atingiram a maturidade requerida para poder ter as mãos sobre algo relacionado ao governo. Passaram mais de 60 anos treinando. Parece muito tempo, mas não é, e você sabe.

- E eles estão separados fazendo seus respectivos deveres. Gheorge sim, saiu para caçar... Ele aproveita a temporada. Quer permanecer como o invencível. Lyyn não, ela parece não mais aparentar interesses pela caça desde quando começou a seguir os passos do avô. E eu acho interessante... Interessante em ver a maneira pelas quais nossos antepassados nos influenciam.


Bebeu um copo de vinho mais uma vez. Apreciava o gosto... E a qualidade pela qual era concebido. Tanto é que os mesmos responsáveis pela produção hoje ainda pareciam produzir da bebida sem maiores problemas. Conheciam os métodos de produção tão bem quanto quaisquer pessoas pela região e foram grandes responsáveis pelo maior e... Mais influente mercado... De vinho daquela parte do UK, sem sombra de dúvidas. E após, tudo o que precisou fazer foi esperar pelas reações que seriam conferidas pelo irmão. Se fossem pacíficas tudo bem, se fossem um pouco imprevisíveis, tentaria contornar toda a situação apontando novas saídas e assuntos novos.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSáb Jul 06, 2013 11:28 pm

Pois Stanley permaneceu tão calado quando um caixão e tão calmo quanto um homem em concentração no meio de uma selva ao ouvir todas aquelas palavras do irmão: ele não admitia falarem mal dos dois, mas entendia as premissas de Gherant com perfeição e SIM, sabia que ambos em breve partiriam graças às idades respectivas. De fato, poucos eram as pessoas da sua espécie que chegavam àquelas idades soberbas. Apenas os dignos. Só os mais sábios eram conferidos com o presente da longevidade extrema, e Stanley, de fato, parecia saber que até mesmo Doocy e Dannah, apesar de serem ligeiramente maus, poderiam receber da mesma "bênção" se ajeitassem suas vidas e correspondenssem aos interesses do Reino Unido. Reajustes eram difíceis, claro. Eles requeriam uma mudança de vida tão radical quanto todos ali poderiam sequer imaginar.

Mas o cheiro da comida misturado aos ares de limpeza extremos dentro do castelo pareciam estar invadindo-lhe a alma, amolecendo quaisquer comentários outrora talvez um pouco rudes com relação ao assunto. Em relação às pessoas que governariam toda a Escócia, seria interessante algum dos filhos - ou os DOIS filhos de Daqn - assumirem as coisas por aquela terra. Como antes percebido, a situação escocesa está estável. Não é de se imaginar que uma guerra estouraria por ali sem maiores motivos, e o exército estava mais preparado para conter manifestações do que podia se pensar todos eles. Então o que seria feito para manter o UK realmente UNIDO e não problemático? Precisaria-se de uma conexão direta entre Inglaterra-Escócia-Terra dos Anões-Terra dos Elfos. Suspirou Stanley ao engolir mais um pedaço de pernil. Respondeu apenas após beber uma taça de vinho reforçado:


- Então por que não a colocar como Chefe de Estado Escocesa?

- Ao que parece,
- Engasgou-se um pouco, provavelmente graças ao alto nível de vinho consumido anteriormente. - ela possui todos os atributos precisos para conter quaisquer insurgentes na Escócia, meu irmão. Além do mais ela é uma líder. Trabalha de Maga apenas para satisfazer os interesses do pai ou seria minha impressão apenas?

Esperou com paciência pelas respostas de Gherant em relação ao assunto tratado, sem maiores, sem menores, pressas. Aproveitou para permanecer saboreando seus pratos que eram tão diferentes dos já saborosos pratos servidos no castelo do próprio pai... E esteve pensando um pouco sobre a própria vida. Será que quando fosse maior teria o direito de construir castelos para si mesmo? Será que quando fosse maior (adulto, no caso) poderia consagrar-se governador de alguma cidade? De alguma província? Ou mesmo de algum reino a ser fundado, efetivamente expandindo a diversidade do UK? As respostas eram tão elusivas quanto ele mesmo poderia pensar, mas manteria os questionamentos por quanto mais tempo fosse necessário. Cansado de esperar até Stanley estava, mas NÃO poderia, é claro, agir com pressa. Um dia teria suas recompensas.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSáb Jul 06, 2013 11:39 pm

Um Mensageiro se aproximou cuidadosamente dos portões principais que faziam parte daquele majestoso castelo (presumidamente conhecia aonde ficavam todas as entranças principais) e, com a permissão prévia dos guardas da vigilia externa, seguiu em direção à construção cavalgando rapidamente em seu cavalo, que estava acostumado a se submeter àquelas viagens bastante longas. Aquele homem era Greg Mornay, pertencente à uma classe "social" intermediária entre os Plebeus e quem detinha muito dinheiro, mas, de fato, poderia ser considerado imensamente rico perto da camada populacional comum. A ele caberia apenas um dever: informar Lorde Gherant a respeito da situação pelas terras Escocesas, há pouco tempo controladas por sua filha, sem muitos protestos visíveis - com quaisquer protestantes não mortos, tampouco massacrados, mas apenas presos. Ele sim já estava cansado. Estava viajando por doze horas ou mais.
E diminuiu o ritmo àquele mesmíssimo tempo, quase parando o cavalo, retornando a uma andança em velocidade normal para que pudesse observar a beleza daquela propriedade. As árvores pelas quais passava estavam repletas de frutos. Os campos eram verdejantes. E repletos de plantações, elas todas efetuadas pelos camponeses, trabalhadores livres que não estavam dentro do feudo de graça ou por estarem, estavam ali porque precisavam de algo para sobreviver. Chegou a uma ponte de madeira sobre o rio, onde parou por um instante. Bebeu da água perfeitamente preservada. E seguiu caminhando.
Ao chegar próximo o suficiente dos portões principais do castelo propriamente falando - estes portões eram resguardados por vários guardas, cavaleiros pessoalmente treinados por Gherant e alguns guerreiros de sua guarda pessoal - parou. Provavelmente ele seria sim reconhecido por ter feito outras visitas ao local antes carregando informações sobre a Escócia, e esperava que daquela vez não fosse diferente. Naquele fim de tarde, cheio das andanças, ao menos queria dar os recados. Não foi atoa que correu, caminhou e quase foi morto por nativos dentro das florestas Inglesas.

Greg era um cavaleiro por si mesmo. Ele trajava armadura completa reforçada, mas não tão pesada para evitar diminuição dos movimentos quando em batalhas. Carregava, assim como quaisquer guerreiros, uma espada, que estava dentro da bainha, mas visivelmente parecia possuir 1,5 metro de lâmina, ou o padrão para sua espécie. O cabo chegava aos 44 ou até mesmo 50 centímetros, férreo, mas embrulhado com várias camadas de couro para conferir maior nobreza àquela arma. O couro era amarronzado, obtido de ursos que viviam pelas proximidades.
Trajava um escudo arredondado convexo, cujos detalhes provavelmente emanavam não da religião Cristã, mas dos deuses originais da cultura original daquele país. Era um ávido cultista Pagão. Detalhes em outro circundavam a arma de defesa que, em alguns pontos, já estava um pouco amassada pelo uso excessivo durante confrontos corpo-a-corpo com outros cavaleiros ou contra animais.
Seu rosto possuía uma marca expressiva do dia em que sofreu um ataque letal causado por dois lobos, mas conseguiu se salvar por pura sorte infringindo golpes fatais contra os animais por instinto. Profundas, as marcas correm desde o queixo à altura dos olhos. Ele se tornou Mensageiro após sofrer certo trauma dos perigos existentes pelas florestas e campos Ingleses, especialmente após os ataques.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeDom Jul 07, 2013 11:12 pm

- Digamos que é o planejado.

- But also, precisamos de um tempo. Ela precisa chegar até a Escócia antes de mais nada, e é preciso que esteja atenta aos acontecimentos passados por aquela região. Senão... De que adiantaria eu colocá-la em alguma posição de prestígio?


Quando, como esperado, um Mensageiro chegou até suas terras, provavelmente ao risco dos perigos forasteiros para avisar sobre a chegada da filha até os territórios que compreendiam a Escócia. Até então Gherant não parecia saber exatamente quais eram as intenções daquele homem, afinal de contas, parecia ele receber muitos mensageiros por dia até mesmo na própria residência - era informado - e sabia das coisas que ocorriam ao redor quase em tempo real (quase porque na época é impossível saber em tempo real os eventos mais distantes). Isso ficou evidenciado quando Frank Pilbert adentrou seu Grande Salão, era um homem robusto, de sua mesma espécie, portanto alto, treinado apenas com o intuito de informá-lo a respeito das pessoas que chegavam e saíam das redondezas. O então corpulento aspirante a Supremo Lorde se levantou, pediu um tempo ao irmão e se locomoveu em direção ao começo da sala, local pelas quais costumava reunir-se com os servos. Levantou um pequeno sorriso. Agora sabe da verdade.

- E esteja ciente de que estaremos enviando ao povo Escocês todos os recursos que a população de lá precisar. - Afirmou, com cabeça firme, sem medo de saber qual seria a reação primária do subordinado. Não precisava temer subordinados, eles não têm coragem suficiente para desafiá-lo.

- E devo eu avisá-lo, senhor? - Foi questionado calmamente.

- Não. - Respondeu Gherant. - Deixe que eu dou as informações para ele.

Indiferente MAS ciente do recado, partiu Frank rumo aos portões, anunciando que a chegada de Greg Mornay era bem-vinda e que ele poderia se acomodar pelo grandioso castelo, embora seus cômodos fossem um pouco menos luxuosos por ele ser apenas uma visita casual, não frequente, ao local. Passou por interiores cavernosos da habitação, quase se perdeu mesmo conhecendo a arquitetura por pelo menos trinta e cinco anos. Era bem normal as pessoas se perderem ou quase, Gherant preferiu um estilo arquitetônico próprio e estravagante apenas para se reafirmar Nobre da mais ALTA nobreza existente não apenas pelo UK, mas pela Europa. E isso era um fato, embora ele pouco fizesse cena com o título porque títulos meramente ditos não serviam para muitas coisas.

Chegou aos portões onde os guardas já estavam abrindo. Parou frente a eles, e, com passos calmos, andou na direção do Mensageiro. O dia estava quase acabando pelo UK.

- Então você é Greg Mornay, tão falado Mensageiro das terras Escocesas.

- Prazer, sou Frank. Ajo como conselheiro direto de Gherant nas horas precisas. Entre, ele o aguarda.


- Eei! - Gritou um dos guardas. - Ele vai precisar de um guia! Ninguém de fora que entra neste castelo consegue sair sozinho!

Os bufos do todo escarrado homem foram repreendidos por uma voz mais serena e confiante de Frank, que seria o próprio guia do cavaleiro recém-chegado.

- Eu o levarei. Ah, obrigado pela lembrança... Mas o castelo não foi construído para que as pessoas de fora consigam sair. Bem, venha, eu te levarei até nosso Grande Salão, você conhecerá Gherant do jeito que ele é.

E ignorou quaisquer adições feitas pelo guarda, se é que elas foram feitas, querendo que Greg apenas o seguisse, calado, porque não parecia ser admitido falar nem mesmo sobre as técnicas de construção do castelo. Daqn era prevenido o suficiente para manter sua fortaleza praticamente ilesa contra ataques por 350 anos seguidos, e mesmo com a idade, parecia algo construído a apenas dez anos ou menos. Fazia questão de tê-lo bem cuidado para as próximas gerações, embora ele, pessoalmente, fosse demorar muito tempo para falecer e isso era um fato irrefutável. Os dois entraram pela gigantesca porta fortalecida em camadas logo depois. Eram pelo menos dez camadas em ferro puro, não madeira, como alguns castelos costumavam empregar. E dali... A série de labirintos apenas começou.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeTer Jul 09, 2013 11:29 pm

Calou-se Stanley como se estivesse prestando atenção a alguma coisa alheia. Mas não - prestou atenção diretamente nas palavras que foram proferidas diretamente do irmão. Ele até levantou uma das sombrancelhas em sinal de respeito ao que era dito, mas, sem duas levas de pensamento, continuou comendo, comendo como se nada realmente tivesse se passando dentro daquela Grande Sala. Já estava quase satisfeito, isso parecia ser verdade, mas não estava satisfeito em receber informações. Quando viu Gherant se levantando, ele apenas ligou um fato ao outro: alguma espécie de Mensageiro havia chegado e, quando eles chegam, alguma notícia é certa. Raramente aquelas pessoas param nos castelos sem algo a informar, isso era sabido desde quase sempre. Era assim pelo menos na residência de Doocy, devia ser assim na residência de seu filho mais velho e provavelmente era a mesma coisa no castelo forjado para a única filha do aspirante a Lorde Supremo. E ele seria pelo menos o décimo quarto (Daqn Supremo Lorde) pela Europa.

Ficou pensando por alguns momentos se o restante dos cento e cinquenta ou mais Lordes já reinaram sobre outras partes do planeta. Sim, Stanley era excêntrico o suficiente para se fazer pensar se as origens da própria espécie não estavam centradas no planeta em que eles viviam. Pensava se existia uma espécie de império espalhado lá por fora. Algo forte o suficiente para subjulgar outros povos. Outras culturas. E pensava na diversidadade a ser, um dia pelo menos, observada a respeito da própria espécie. Lógico que suas ideias não escapariam para ninguém menos que Gherant e seus pais, havia sempre os temores de ser considerado um maluco pela sociedade maior. Mas era um fato carregado por ele desde que nasceu - ou, pelo menos, - desde que possuía dez anos de idade e começou a olhar o céu com maior frequência. Cortou os pensamentos rápido, mas não desistiria em deixá-los evidentes aos próprios familiares, à própria dinastia.

Levou à boca mais um pedaço de pernil assado. Os cozinheiros que trabalhavam para seu irmão eram excelentes naquilo que faziam e não parecia ser para menos: se serviam a uma das mais altas classes européias, então por que fariam o serviço mal feito? Levou à boca o último gole de vinho, já havia bebido demais. Não conseguia mais conceber aquele gosto fortíssimo da bebida, estava quase enjoado apenas por pensar nele. Mas permaneceu ali sentado, presenciou Gherant provavelmente aguardar alguma pessoa sentado nos confins da própria sala, já que era um espaço extremamente confortável a quaisquer pessoas que entrassem nela. Levou uma das mãos ao queixo: estava pensativo. Stanley não conseguia... E não queria ao mesmo tempo... Parar com seus pensamentos diversos, pensava que sim, eram essenciais para ajudar na ascenção do UK como grande potência até mesmo deste mesmo século---pensava que bastava querer.

Limpou a boca gentilmente. Passou as mãos no bigode, que ocupava grande parte dos lábios superiores da mesma. Elas assumiam tonalidade preta, não eram esbranquiçadas e ao menos brancas por sua idade ainda ser considerada quase de criança em relação ao potencial a ser vivido. O silêncio parecia intrigá-lo, geralmente detinha várias teorias sobre as causas da falta de sons e expressões por parte das pessoas. E embora ainda sim ele DESEJASSE pensar a respeito, preferiu não. Preferiu esperar Gherant se aproximar para um segundo momento com o irmão: o momento pelas quais decidiriam algumas coisas sobre a situação pelo UK quase de uma vez por todas. Mas deveriam proclamar Doocy "senhor" das terras Inglesas? Poderiam esperar um pouco, já que haviam esperado até aqui em um jogo político aparentemente certeiro responsável por limpar 99% dos Interesseiros dentro do Parlamento. OK - esperaria Gherant se aproximar. E decidiriam, por fim, o que seria já feito.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeTer Jul 09, 2013 11:31 pm

Greg Mornay era uma pessoa alta, mas "normal" em relação a Frank, uma pessoa que, provavelmente, pertencia à mesmíssima espécie. O Mensageiro possuía 2,24m em estatura, parecia imensamente musculoso, continua barba extrema em todas as áreas das bochechas, bigode e cavanhaque. Os pelos faciais assumiam tonalidade escura, quase um preto, e serviam para protegê-lo dos meses pelas quais as terras mais ao Norte eram castigadas por um inverno rigoroso. Não pareceu sorrir, Mornay não sorria para homens e acreditava que a ação servia apenas para as pessoas de sexo oposto. De qualquer jeito ele gostou da recepção, cumprimentando o Conselheiro com uma saudação muito longa, mas não tão demorada porque já estava ficando noite e precisavam todos entrar. Não se sabia quais as condições noturnas pela propriedade de Gherant, era fato.
Caminhando pacificamente pelo gramado anterior à entrada do castelo, Frank conseguiu perceber algumas marcas em seu rosto e áreas pelas quais um pouco de barba era bem ausente. Durante um combate, sofreu queimaduras graves no rosto graças à flechas em chamas lançadas pelo oponente. Sobreviveu agindo rápido, pulando num rio antes que o fogo pudesse consumí-lo primeiramente pela face, após pelo corpo. Algumas marcas de espadas, cortes profundos, também eram evidentes. Greg era seco por batalhas. Não era temeroso quanto a morrer. E se morrece um dia, seria com bravura.
Mas não demorou a responder. Sua voz era, assim como todos os adultos, bastante forte e refletia uma vida mais solitária do que acompanhada pela família:


-... E provindo das colinas Escocesas mais ao Norte, se deseja mais detalhes.

- Minhas saudações, é um prazer conhecê-lo. Me parece que sua vida como Conselheiro é muito mais confortável, não é mesmo? HÁ-HÁ.


Passou a observar o guarda gritando e constatou que também era um ser de sua mesma espécie, assim como Frank. A diferença entre os dois era que, graças ao não tão ativo trabalho do segundo, ele era demasiadamente gordo: alguns quilos a mais, e isso era bastante raro entre eles. Viu que potencialmente possuía uma barba ainda maior, mas acenou positivamente. Quis dizer: "Ei, cara! Frank é o meu guia daqui em diante!", e, despreocupado se foi entendido ou não, entrou na estrutura junto ao primeiro homem. O que viu foi, sem dúvidas, estonteante.
O castelo era quase tão maior quanto a moradia da própria filha de Gherant, e estava num estado de conservação imenso. Mas antes que conseguisse pensar alguma coisa sobre os arquitetos e engenheiros envolvidos naquilo tudo, foi cortado por Frank. Aparentava querer passá-lo medo, mas nem mesmo aquilo era suficiente para amedrontá-lo. Riu um pouco, aproveitou como pode. E respondeu após as risadas, naturalmente, se forem:


- Nenhum castelo de vocês que eu fui era fácil de se chegar às salas, HÁ-HÁ!

-... Outra coisa, Frank: alguma novidade a respeito dessas terras? Há muito não ouvimos os boatos de criaturas estranhas, de dragões e de sei lá o que por aqui. Lá na Escócia temos alguns pequenos problemas com Ogros e poucos Orcs. Mas de que adianta eu falar numa realidade não vista há séculos pelas pessoas, não é mesmo?


Já sabia que não seria acreditado, então resolveu parar, mas continuou sua conversa mencionando coisas muito mais corriqueiras: Ladrões e todos os tipos de Cartéis que assolavam algumas poucas cidades Escocesas, todos provindos das colinas adjacentes à costa Oeste, provavelmente nativos da Islândia, mas invasores graças ao Oceano. Sem ele, provavelmente não teriam chegado à costa Escocesa tão fácil.
O Mensageiro também estava encoberto de sangue por algumas partes do corpo. Havia ele batalhado fortemente contra alguns chefes locais de tribos invasoras, mas se estava por ali, então conseguiu a vantagem e os matou sem maiores problemas, embora cada um dos conflitos tivesse sido DIFÍCIL, na melhor das possibilidades.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jul 12, 2013 9:39 pm

Viajava sozinho, estava acostumado com isso, nas duas décadas que viajou pela Grã Bretanha foi sempre assim, montava em um belo garanhão marrom chamado Revgil, acompanhado por dois corvos negros e enormes que o seguiam, Carc e Röac, e seu cão, ou melhor, lobo; Maugrim. Todos eram animais diferente, Revgil era o cavalo mais rápido que se poderia encontrar, Carc e Röac, eram corvos extremamente inteligentes e falantes, como Maugrim, além dos seus tamanhos enormes, e inteligência maior, para falar o idioma dos homens, eles não o faziam, preferiam conversar em suas línguas próprias, Radagast os entendia perfeitamente, em outras terras ele era chamado de Amante-das-Aves, Amigo-dos-Animais, Druida, Feiticeiro dos Bosques, Amigo das Plantas (Constantemente conversa com as mesmas), Seidr da Floresta, Bruxo pela Igreja Romana, Sylvester Mccoy em Londres e nas terras dos Saxão, Radegast, Radigost, Redigast, Riedegost ou Radogost, Aiwendil para os Elfos, Incánus para os Anões, Urgost para os Dinamarqueses. Não importava, seu nome era Radagast, mesmo que a forma com que caminhasse, ou suas roupas mudassem, ele ainda permanecia o mesmo, embora que conforme sua forma mudasse, sua personalidade sofria o mesmo destino. Era fadado a mudar de aparência em cada nova terra ou continentes que entrasse, ali sua aparência era mais brutal e perigosa, lembrava um saxão, com sua volumosa e longa barba branca, assim como seus cabelos, suas vestimentas eram mantos pesados e leves de tonificações marrons, suas botas eram de couro velho e gasto, também marrons, seu cajado era como uma árvore que havia crescido e tornado-se retorcida, sua pedra era clara como a luz do sol, com o interior de cor similar ao verde musgo das árvores mais antigas, na cintura ele trazia um enorme cutelo, preso ao cinto do lado direito, ao redor da sua cintura, do outro lado ele trazia um chicote perfeitamente enrolado. Atado ao cavalo, ele levava uma espada bastardo, e um machado pesado de aço excelente, e outras coisas também, ele apreciava colecionar objetos ou vender artefatos para nobres.

Trotava em seu cavalo, calmo e tranquilo, assobiando e cantarolando enquanto passava pelas plantações, havia enchido sua bolsa com a comida alheia, apesar de ter passado por uma cerca de madeira alta, ele pretendia cortar caminho por aquelas terras, em seu rumo para o porto de Amroth, onde pretendia retornar ou partir para outros continentes. Provavelmente não se importava, naquela sua forma, se estava ou não entrando na propriedade de alguém, ele conseguia avistar um castelo, mas não ligava, quando viajou por ali pela última vez, a séculos passados, não havia castelo algum para lhe impedir o caminho, mas ele havia enviado os corvos olharem a frente procurando pelos habitantes do castelo, ele pretendia pelo menos ganhar uma noite gratuita debaixo de um teto e um prato quente de comida, hospitalidade alguma lhe seria negada. E talvez venderia alguma coisa para lordes e ladies entediados.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jul 12, 2013 11:39 pm

O caminho em direção à Grande Sala, por mais cavernoso que fosse, era bastante conhecido por Frank, Conselheiro pessoal de Gherant desde os últimos 250 anos ou mais ou menos. Ele era uma das poucas pessoas que sabia com certeza quais eram as posições exatas para cada um dos cômodos daquele castelo, e isso o fazia muito prezado por todos ali dentro, sejam Nobres, sejam Servos, embora estivesse designado o próprio filho - Ulrick - para tomar conta dos negócios condizentes aos Servos porque costumava não se misturar aos demais, especialmente à Plebe. Caminhava em passos normais, parecia não temer as salas escuras que às vezes apareciam pelo caminho. Sim, várias delas jamais foram adentradas, apenas por pessoas muito específicas, mas a maioria era considerada limpa e estava passando pelas rotinas de limpeza uma vez por semana. Ou mais. Em um dado momento, o corredor principal se via entre três divisões com duas bifurcações cada uma. Para uma pessoa inexperiente, isso seria uma espécie de labirinto sem saída. Mas para Frank, era algo normal. Ele CONHECIA a passagem certa.

Seguiu pelo corredor do meio, bifurcação esquerda, local pelas quais existiam vários e vários quadros espalhados coesamente para conferir ares de maior hospitalidade. Muitas velas, ou tochas pelo menos, se encontravam acesas. Sem elas aquilo tudo seria a maior escuridão possível, mais escuro do que uma noite sem Lua, mais escuro que todos os pensamentos mais obscuros já possuídos pelas pessoas. Estranhou MUITO o assunto de Ogros e Orcs falado pelo Mensageiro, aquelas coisas não eram vistas há séculos e sem provas como cabeças, não teriam crédito nenhum além de simples histórias passadas pelas pessoas através dos séculos. Lógico que responderia alguma coisa, embora a história AINDA parecesse não interessar a ninguém.

- Claro, sem os sistemas de segurança, nós poderíamos ser atacados muito fácil.

- ORCS? OGROS? Meu caro, essas coisas não são escutadas pela Inglaterra há séculos. O que as pessoas por aí dizem sobre seus relatos? Certamente devem achá-los inusitados - assim como eu acho - assim como o Lorde certamente achará, caso comente alguma coisa. Vejamos, não trás provas consigo. Nenhuma cabeça. Nada. Não irei acreditar, mas por aqui em tempos recentes estamos em transição política, você deve estar sabendo. As cartas se espalham por aí mais rápido do que nunca. A Escócia deve sofrer os mesmos tipos de transações em breve pelo que eu sei, isso dependerá da filha de Gherant.

- Por aqui. Último corredor. Talvez você se familiarize mais com esse aqui.


Era uma espécie de corredor mais iluminado, as chamas provindas das tochas muito mais intensas e luzes duma primeira sala, que NÃO é a Grande Sala por enquanto, indo e vindo sempre. De certa forma haviam dois imensos lustres por aquele teto. Todos eles sim, eram formados por ouro puro cobertos em pedras preciosas aos montes. Bem ao estilo Nobre. Bem ao estilo Altíssima Nobreza. E apesar daquelas coisas todas, o silêncio ainda perdurava. Era uma espécie de silêncio relaxante pelo menos, sem ares pesados de que um ataque iminente ocorreria, ou que uma pessoa estaria os perseguindo. Até porque as únicas pessoas adicionais na residência fora Gherant, sua esposa e seu segundo irmão são trabalhadores livres responsáveis pela ordem naquele castelo.[/i]
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jul 12, 2013 11:40 pm

Com a ausência do irmão, Stanley, que costumava escrever várias propostas diretas ao Parlamento Inglês, decidiu iniciar algumas escrituras que não eram relacionadas com suas picuinhas políticas talvez para esfriar a cabeça. Ele era conhecido por ter publicado alguns trabalhos não relacionados ao Parlamento sim, e grande maioria estava relacionada com histórias corriqueiras que se passavam pela região. Nunca incitaram ódio contra a Igreja Romana como estratégia de não-perseguição, mas também jamais a mencionou em suas coisas. Era um ávido escritor, reconhecido por toda a região de Londres em direção às tão distantes bordas da Escócia aos limites máximos do UK e suas ilhas oficiais. A Igreja sabia que não podia se aproximar dum Nobre como ele OU teria guerra sobre Roma. Também, o Império Bizantino, por mais estável que pudesse estar, não era nada parecido ao poder exalado pelo Sacro Império Romano Germânico E pelo Império Merovíngio. Logo, Roma era, de fato, expremida.

Concentrou-se em terminar algumas coisas. Artigos em geral, que seriam exposto direto ao povo em pedido da maior organização social contra tanta desigualdade. Não seria "o desafio" convencer outros 25% dos Ingleses a retomarem armas contra Roma, mas seria potencialmente danoso aos DOIS lados. Que uma guerra ocorresse... Levantar armas seria algo lindo, pensava Stanley, porém ocorreria conforme os planos do governo. Pois pelo tempo em que Gherant se encontrasse ausente, permaneceria escrevendo suas coisas em uma pena especial, grande, colorida, provavelmente retirada das aves locais que eram conhecidas por suas belezas sem igual. Observou o irmão esperando por alguém lá na frente da Grande Sala. E quais pessoas poderiam ser? Mensageiros? Pessoas da família? Simplesmente ele permaneceu calado e retornou às atividades sem incomodar uma alma sequer.


FORA DO CASTELO

Radagast antes não havia percebido o castelo porque ele era relativamente novo. Não era para menos, a posição de controle do UK como nação realmente unida havia começado a apenas poucas décadas, máximo de 90 anos, e as mesmas pessoas que em primeiro lugar se esforçaram para iniciá-la ainda estão batalhando para mantê-la. Claro que ele poderia esquecer de cogitar ações bruscas, elas não ocorreriam, mas podia ver a vastidão do castelo. Não era um castelinho comum qualquer, se expandia por várias e várias centenas de pés em todas as direções possíveis. Elevava-se a outras várias centenas de pés e assumia-se como uma das construções mais impositoras da nação, embora seus ocupantes fossem, apesar de Altíssimos Nobres, longe de serem ameaçadores contra as pessoas pacíficas. Haviam rondas anyway, e uma delas havia percebido um homem velho adentrando a propriedade. Claro que não atacou, apenas se aproximou.

O cavalo foi parado, mas era apenas um procedimento normal. Via-se que aquela pessoa não tinha intenções de matá-lo, apenas perguntar onde estaria indo e o que desejava dos nobres que habitavam por aquelas terras. Este homem responsável pela interceptação da pequena "caravana" (apenas Radagast de pessoa mais seus animais) chamava-se Avidakast - e era um cavaleiro bastante compreensivo - da mesma espécie pelas quais Gherant, seus filhos e sua dinastia eram pertencentes. Pois era um homem bastante alto. Permanecia em seu cavalo que era igualmente alto para acomodá-lo propriamente e, sem maiores preocupações, respondia, ou dizia, algo. A voz era normal:


- Senhor, há algo que deseje dos Nobres que habitam esta propriedade?

- Meu nome é Avidakast, antes que pergunte. Pertenço às rondas locais, mas não estou aqui para lhe inflingir injúrias, sinta-se a vontade.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jul 12, 2013 11:43 pm

Mornay quase caiu para trás quando ouviu os desprezos abertos feitos pelo recepcionista, mas no final das contas, acabou ELE mesmo entendendo que poucas das pessoas aceitariam a existência dos Ogros e dos Orcs pelas terras extremo-Nortes - embora - sim, eles fossem reais de qualquer maneira. Com a finalidade de não insistir, afinal de contas seria algo chato, resolveu escutar a situação da Inglaterra dita por Frank. Sim, ela era bastante diferente ao que parecia, era um período de prosperidade que seria começado na Escócia com o vir dos próximos anos, assim ele esperava e rezava aos deuses todos os dias. Acreditava ser atendido, então acreditava que suas preces seriam, por igual, atendidas por eles todos. Enquanto o cavernoso interior do castelo lhe fazia ser apenas um ser de classe média perante os Plebeus e os ricos, Mornay ainda detinha certa esperança de poder ascender às mais altas classes quando seu trabalho passasse a ser mais reconhecido pelas autoridades locais.
Com aqueles quadros tão bem posicionados e bem trabalhados, sabia que cada um vinha de uma procedência diferente. Talvez teriam sido comprados diretamente de leilões dos mais caros. Talvez teriam sido comprados diretamente das exibições. Mas analisava cada pintura, se sentia leve por vê-las e conseguia interpretá-las do próprio jeito. Conhecia pelo menos um artista ou outro. Sim, eles provinham das épocas mais antigas. Desde antes da Idade Medieval propriamente dita. Tanto que alguns quadros nem eram pintados de fato, mas sim, afrescos potencialmente conseguidos em locais como Grécia Antiga. Admirou-se, sim, mas não pode desconectar-se das palavras dadas por Frank.
Tentou responder alguma coisa:


- Estranho. Mas respeito o que vocês acreditam por aqui.

- Ah como eu gostaria que a Escócia estivesse passando pela mesma reforma! Em tempos mais recentes alguns grupos organizados de ladrões estão assaltando nossas cidades com tanta voracidade, que... Eu lamento muito por não conseguir ajudar as autoridades. Se eles tentam desestabilizar o governo, por enquanto não conseguiram. Simplesmente são quase mortos por inteiro ao tentarem assaltar as cidades mais importantes, mas convenhamos, o prejuízo é inestimável. Alguma coisa do tipo em terras mais ao Sul?


Familiarizou-se bastante com aquele último corredor apenas porque ele se lembrava imensamente com uma parte da estrutura interna pelas quais os níveis internos do castelo de Lyyn eram interconectados e nada mais porque as decorações eram mais vívidas, mais bem postas, mais ricas sobretudo, provavelmente pela personalidade muito extravagante exibida por Gherant. Lyyn era menos. Muito menos extravagante e preferia as coisas mais escuras o possível. Não que estivesse ansioso para ver decorações, mas elas, de fato, pareciam deixá-lo às alturas.
Suspirou ao continuar a caminhada em passos mais lentos. Pensou em instantes sobre quais seriam as reações prováveis que seriam apresentadas por Gherant ao receber sua mensagem. Quem sabe ele ficaria saltitante. Quem sabe ele apenas permaneceria sério e não apresentaria reações perceptíveis algumas. Nobres Altíssimos, pelas quais ele sabia e conhecia, costumavam ser bastante parados com relação às novidades. Eles jamais, ou QUASE nunca, aparentavam surpresas...
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeDom Jul 14, 2013 11:13 pm

Claro que a maior parte da população e nenhum pertencente à espécie deles acreditava na existência daquelas criaturas apenas por crer, cegamente, como algumas poucas regiões ainda pareciam fazer. Não. A cegueira quanto às crenças já havia sido mais do que erradicada para as populações mais informadas que, embora raras por aquele tempo, estavam crescendo assustadoramente sem que os dogmas espalhados pela Europa conseguissem pará-las, o que era muito bom, considerando todos os planos para os séculos futuros que ainda seriam realizados. Enquanto Frank parecia ser sólido em não acreditar em quaisquer suspeitas sem provas, ele também era aberto a possibilidades. E - lógico - NÃO abriria espaço para quaisquer historinhas mentirosas construídas pelas pessoas. Aquilo seria ilógico. Os dois caminharam silenciosamente.

Entraram sim na sala iluminada pelos dois enormes lustres ornados a ouro, mas não estava interessado quanto às admirações do visitante porque ele estava ali apenas para se encontrar, talvez brevemente, com o aspirante a Lorde Supremo e sair tão rápido quanto havia entrado. Aquela sala era usada para a recepção principal apenas dos Altos Nobres espalhados pela região. Greg Mornay apenas poderia sonhar com aquela realidade que, para ele, ainda estava tão distante quanto percorrer a pé todo o continente Europeu. Mas provavelmente deve tê-lo dado uma maior confiança em si mesmo quanto ao crescer para atingir os mesmos patamares das famílias mais ricas do UK já que, ao contrário da maioria daquela sociedade - estamental - de pouca ou nenhuma mobilidade social - existia certas, restritas claro, possibilidades de dislocamento dentre a espécie.

Mas nem perdeu tempo. Sequer mostrou os móveis que estavam encobertos para a maior preservação contra ataques lançados pelo tempo. Todas as coisas achadas bastante estranhas por Mornay eram, na verdade, suscintas o suficiente para Frank entender como uma pessoa qualquer conseguiria entender. Por ali, eles acreditavam apenas nas coisas já vistas. Não acreditavam em lendas. Ou em mitos. Apenas acreditariam caso eles virassem verdade. Com respeito às indagações feitas pelo Mensageiro, ele apenas estralhou alguns dos dedos, olhou brevemente em direção ao convidado e, sem maiores preocupações, se viu conversando (novamente).

- Acreditamos no que vemos. Não costumamos crer cegamente em lendas, meu caro.

- Chamo isso de racionalidade. Seria bom que vocês lá das Terras do Norte fossem muito mais racionais - seria imprescindível a unanimidade intelectual espalhada perante nós. Mas - não sou um professor para ensiná-lo as coisas, com todo o respeito.
- E calou-se. E, também, observou o teto inteiramente decorado pelas pinturas mais variadas possíveis. E, novamente, pôs-se a conversar algo com Greg apenas para não deixá-lo cabisbaixo quanto às respostas diretas.

- Espero eu que a Escócia passará! É apenas questão de tempo, Greg. Veja que ao menos aquele país não enfrentou uma crise dramática como nós aqui do Sul enfrentamos com guerras e confrontos no passado. Mas o quê? Ladrões? E eu pensando que essa corja já estivesse extinta já pelo menos cem anos... Dou graças aos deuses por eles terem reforçado seus centros urbanos mais importantes pelo menos, perdê-los seria uma grande trajédia. Porém, pelo visto, os povos do Norte não passam por necessidades políticas OU esta é apenas uma impressão falsa de minha pessoa?

Sem mais palavras, passaram a atravessar apenas um quarto da extensão total vista para aquela sala, que era quase tão melhor decorada quanto o próprio Grande Salão pela qual Gherant aguardava o Mensgeiro. Sim, alguns móveis estavam visíveis, era impossível cobrí-los todos graças ao imenso acervo por ali organizado. Todas as dezesseis mesas ou mais também estavam plenamente visíveis e, assim como poderia ser esperado, elas todas continham materiais preciosos e eram feitas com pedras preciosas. Não apenas preciosas, mas os modelos eram únicos. Valorizando estrondosamente mais aqueles aspectos dentro da sala, cujas saídas ainda estavam mais ou menos distantes. Tanto que... O falar dos dois é suficiente para causar ecos por aquele ambiente.

As próximas salas e recintos em direção ao Grande Salão são bastante conhecidas e pelo menos uma delas abriga a criatura de estimação usada por Gherant em tempos de guerra preferida...
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jul 17, 2013 1:27 am

O mago o mediu com seus olhos lilases escuros, haviam pequenos lampejos de luz no fundo dos seus olhos, Revgil trotou calmamente pelo pasto, enquanto o velho andarilho mantinha o olho sempre em Avidakast, com um sorriso gentil e um aceno bondoso de cabeça, uma forma de cumprimento, se pronunciou, sua voz era calma e de aparência humilde.

- Boa tarde! Me chamo Sylvester, Sylvester McCoy, mercador e fabricante. Meus amigos e conhecidos me chamam de Riedegost. - Os muitos nomes do mago eram famosos para aqueles que lembravam dos velhos caminhos do mundo. - Eu atualmente trago um projeto de uma arma, que quero vender para os mais elevados, meu senhor.

Uma nova aparência lhe exigia outros métodos em lidar com as coisas, ele falava diferente, agia diferente, fazia negócios de uma forma diferente, Maugrim porém havia desaparecido, era do feitio de lobos fazerem isso, igual a Röac que havia erguido voo pouco tempo depois do estrangeiro os abordar, provavelmente checavam a região, Carc, porém, se empoleirava no ombro direito do druida, seus olhos negros avidamente absorviam qualquer tipo de sentimento e pensamentos do homem a sua frente, o estudavam meticulosamente de maneira sombria e calada. A mão de Radagast segurava com gentileza por dedos longos e fortes como troncos ao redor do seu cajado.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jul 17, 2013 11:48 pm

Enquanto Stanley permaneceu dentro do castelo terminando seus afazeres, o exterior do castelo estava mais pacífico do que várias outras localizações pelos arredores. Pois Avidakast recebeu o recém-chegado com satisfação até, já havia muito tempo que não via viajantes passando pela região. E por aquele momento, a tarde já se tornava algo mais escuro. O Sol ia-se pondo por detrás das árvores mais distantes que faziam parte das florestas visíveis daonde todos estavam. Avidakast não demorou a responder, não queria deixar a desejar que era uma pessoa relapsa e despreocupada com os outros:

- Boa tarde, é uma honra conhecê-lo... É sempre bom conversar com mercadores e com fabricantes.

Havia se aproximado um pouco mais: era interessado por armas e novos projetos sem dúvidas seriam de imenso interesse para o senhor das Terras do Sul como eles diziam. E se tivesse pensado algo antes, teria sido em apenas saber quais projetos de armas aquele senhor havia trazido ou estava trazendo consigo. Pôs-se a pensar, passou as mãos bem de leve sobre a barba bem feita, mas escura de qualquer jeito. Levantou um suspiro, talvez satisfação. Repondia sem maior desdém ou falta de coragem logo depois:

- Fale-me mais sobre o novo projeto de arma, meu caro... Parece ser de imenso interesse para o senhor dessas terras. Qual tipo de arma estamos exatamente falando?

Estava realmente interessado. Porém precisaria do aval direto de Daqn para adotar ou não aquela possível arma oferecida pelo mercador. Estava disposto a fazer negócio, até que pagaria pelo valor oferecido se e quando fosse oferecido - NÃO sabia direito se ele a venderia diretamente para eles ou se venderia para outros nobres locais, embora quisesse ver qual tipo de oferenda estaria a ser feita. Pausou as falas, aguardou. Provavelmente Daqn acataria a oferta.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeQua Jul 17, 2013 11:50 pm

E, por certa extensão, nem mesmo as Terras do Norte pareciam crer sem questionamentos sobre os aspectos sobrenaturais espalhados por aí durante as gerações. Greg era um cético, procurava não desacreditar nas coisas cujos ouvidos sempre ouviam. Seus subordinados, que não vieram para a viagem por estarem ocupados em outras cidades, são muito mais seguros a NÃO crerem em monstros e parecem desmentir todos os relatos já feitos até mesmo pela História, mas parecia não fazer muito sentido.. Até por Mornay não desejar relatar coisas relacionadas à vida pessoal em trabalho, era pouco... Produtivo. E pareciam quase não chegarem ao fim da sala, era realmente muito grande e aparentemente estava dentre os locais mais bem decorados pelas quais ele já teve certa notícia. Deveria ser usado apenas para... Reuniões importantes.
Pelo menos móveis visíveis consistiam em belíssimos trabalhos potencialmente manuais de custo altíssimo, muito tempo trabalhando, talvez executados por não apenas uma, mas várias pessoas operando em conjunto, embora a comodidade da época fosse trabalhos individuais a sós, como artistas, voltados ao público que podia pagar. Porém, parou com os olhares. SIM, existiam coisas interessantes porque eram belas. Mas aquelas coisas não o pertencial, raramente o pertenceriam e estava aqui para dar a mensagem ao pai de Lyyn para depois... Sair, sair como se nunca estivesse conhecido o local.
Greg respondeu, até que paciente:


- A maioria das pessoas lá no Norte também não acredita cegamente nessas lendas... Acho que são poucos os crentes assumidos, vasta maioria em busca de respostas às perguntas ainda mal respondidas.

- Mas temos racionalidade pelo Norte... Sim. Tanto é que estamos pilhando várias Igrejas Católicas Romanas porque queremos a liberdade cultural acima de todas as coisas. E por aqui? O que vocês têm feito para diminuir a incidência dos Cristãos? Bom, as cidades são reforçadas. O Norte jamais perderia guarnições para meros ladrões e insurgentes, mas a questão pendente é: o Novo Parlamento vai precisar se opor para passar por cima dessa realidade. Ou vai ficar parado? Na minha opinião eles vão arranjar métodos, mas se eles demorarem demais, vamos observar muita confusão ainda pela frente.


Engoliu um pouco de sua saliva, já estava acumulando na garganta. Mas voltou a responder naquele mesmo momento:

- Vamos ver, eu estou crente que sim...

- Realmente não passamos por necessidades. E justamente por não passarmos é que eles se aproveitam, meu caro, porque os recursos estão em alta. No passado eles costumavam pilhar e roubar muito mais mas, acho que agora viram com quem estão lidando e tomaram vergonha na cara e se esconderam nas colinas mais distantes possíveis.


Aquietando-se outra vez, Greg estava um pouco impositor porque defende as políticas de organização pelo Norte muito igual Frank provavelmente defenderia o Sul com unhas e dentes e vice-versa. O silêncio do castelo era aterrorizante e inspirador ao MESMO tempo. Enquanto ele não gostava de locais muito quietos, estar por eles junto a alguém era muito mais seguros. Não, não tinha medo. Tinha apenas receio... De algo ou alguém aparecer do nada e atacá-lo, receio adquirido pelas viagens em florestas quietas durante o período noturno.
Sentia estarem próximos do Grande Salão, e isso relaxava a cabeça do Mensageiro mais do que nunca.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSex Jul 26, 2013 9:47 pm

Com um puxão rápido de dentro para fora, a mão do druida sacou um aparato estranho, era inteiramente feito de madeira, lembrava uma pequena cruz, com a outra mão, apoiou o cajado na cela e puxou a corda presa nos braços da cruz para trás, da bolsa retirou uma flecha, menor que as comuns e a colocou no meio do objeto, um pequeno gatilho estranho na parte debaixo do objeto foi ouvido em um click, logo com um zunido poderoso, o som passou pelo direto pelo homem chamado Avidakast, atingiu entre a grama alta logo atrás do homem, não evitando o som de um pequeno ganido logo após o impacto. Riedegost, ou Radagast sorriu de maneira maliciosa e exclamou com a voz dura.

- Pode puxa-la da grama, sim? - Ele havia atingido um coelho, exatamente no pescoço da criatura. - Eu chamo de Besta, nhor, é algo que descobri de um homem em terras ao norte daqui, eu quero vender a ideia para o nobre da casa... somente pra ele, nhor.

Não confiava em estranhos, mas preferia tratar com o nobre da residência, pretendia lucrar em cima disso, magia não enchia barriga, era o que dizia para si mesmo.
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MensagemAssunto: Re: Westsun, o Castelo de Gherant   Westsun, o Castelo de Gherant Icon_minitimeSáb Ago 03, 2013 4:27 pm

Avidakast pareceu pensar um pouco, mas não quer dizer que estava desconfiado ou um pouco incerto se Gherant aprovaria ou não uma compra daquelas: ele era, por natureza, o homem MAIS pensativo dentre os guardas assumidos para a guarda do castelo e, como a segurança ao redor parecia ser imensamente segura, não encontrariam problemas. Nem os maiores, nem os menores. Antigamente costumavam travar muitas batalhas pela região, mas, com a derrota dos povos invasores, haviam vivido uma paz que perdurava por pelo menos 150 anos. Então quer dizer que as pessoas pelas terras próximas ou não ainda sim pareciam ter ideias veneráveis sobre coisas de guerra e defesa? Pois sentiu-se mais certo e convencido de que precisava levar o Mago em direção ao seu senhor, para que, em pesoa - como era preferido -, os dois pudessem fechar "negócio". Antes de mais nada, Avidakast - educadamente - respondeu, com tom de voz normal:

- Então queira me acompanhar! - E disse o homem em certa euforia. - Meu senhor é uma pessoa que adora novas armas.

- Não precisa se preocupar. Até podemos ser estranhos, mas... Posso garantir que não representamos ameaças.

Havia um caminho médio até o interior do castelo, médio porque Avidakast NÃO estava para fora dos portões, parecia não ser seu dia de patrulhas para aquelas terras externas - e o visitante, sim, percebeu que estava disposto a levá-lo em direção ao Lorde. Ele teria a plena condição de comprar aquela besta, saberia usá-la. E embora pesoalmente ele (Avidakast) tenha apresentado sumo interesse pela arma, preferiu seguir calado, montado sobre o cavalo, em velocidade de caminhada. Como era noite, período pelas quais muitos temiam graças às criaturas que habitavam pelas regiões ao redor, uma tocha foi acesa (e segurada com a mão direta) para iluminar a passagem, embora claro, não houvessem nem sinais de quaisquer coisas pelo caminho, muito menos dentro da propriedade de Daqn - que se policiava mais do que qualquer outra pessoa pela região - quanto aquele tipo de coisa. Por hora encontravam uma passagem repleta de rochas, por horas pareciam ver-se perante caminhos verdejantes, aquela era a constante da região.
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